A primeira gestação é repleta de medos: é lidar com o completo desconhecido. Já a segunda gestação é mais tranquila porque você já vivenciou aquela experiência e sabe o que esperar.
O mesmo funciona na criação dos filhos: com o primeiro você passou pela fase de tentativa e erro e com o segundo, você sabe melhor o que quer e qual direção seguir, além de ter aprendido com seus erros.
Segundo filho
Quando temos o primeiro filho, a tendência é que sejamos muito preocupadas e superprotetoras. Tudo absolutamente normal e esperável, pois já que não sabemos muito bem o que aquele ser pequeno e frágil precisa, então preferimos pecar pelo excesso de cuidados.
Com o segundo filho, um pouco mais seguras, somos menos afobadas e conseguimos respirar fundo, antes de entrar em desespero.
Desde a chegada do irmão, o mais velho experimenta sentimentos novos: pois ele estava acostumado a ser o único a receber toda a atenção, e agora terá que dividi-la com o pequeno.
É importante que ele se sinta seguro e amado da mesma maneira que o irmão.
– Diferença entre irmãos
Conforme as crianças crescem, ficam evidentes as diferenças de personalidade e, com isso, muitas vezes começam as comparações.
“Por que você não é como o seu irmão?” é uma das frases mais duras que uma criança pode escutar. Com isso, ela se sente insuficiente e preterida, o que acaba por gerar uma rivalidade entre os dois filhos. Além disso, algumas outras atitudes diferentes na criação dos dois pode aumentar o conflito:
– Broncas
Irmãos discutem inevitavelmente e tendem a dizer “foi ele que começou”. Geralmente, os pais protegem o caçula, por ser menor e mais frágil, o que gera a indignação do mais velho.
O que fazer: conversar com os dois. Mostrar que ambos são responsáveis por aquela situação de conflito e que precisam, igualmente, arcar com as consequências.
– Preocupação
Sempre tem um filho que é um pouco mais rebelde e desperta mais preocupação nos pais. Esse filho, geralmente, recebe mais atenção, mesmo que não seja uma atenção tão positiva.
Os pais precisam dosar e saber que o mais saudável é que a atenção seja igual para os dois, mas deve ser personalizada e adequada para cada situação.
– Comparações
Está aí uma das principais vilãs da relação entre irmãos, a comparação. Os pais devem evitar a todo custo que isso aconteça. Precisam entender que cada filho tem uma personalidade e mostrar que vão dar suporte igual para os dois, sem distinção.