Quando a mãe sai do campo de visão do bebê, ele chora. Se a mãe fica muito tempo longe, ele fica irritado e algumas vezes até se recusa a comer. Tudo isso tem um nome: ansiedade de separação.
A partir do quarto mês, o bebê começa a perceber que ele e a mãe não são a mesma pessoa, e aí surge o temor do abandono.
O ápice dessa ansiedade acontece entre o décimo e o décimo oitavo mês de vida. E só passa quando a criança percebe que não é uma despedida definitiva, e que os pais vão voltar sempre.
Ansiedade de separação em cada fase:
– Entre 4 meses e 1 ano
Quando a criança percebe que é um ser individual, ela sofre. Portanto para ensiná-la a lidar com essa separação, você pode usar alguns artifícios como a brincadeira de “cadê a mamãe?”, onde vai cobrir o rosto e reaparecer.
Assim, o pequeno perceberá que você até pode sair de seu campo de visão, mas sempre vai voltar.
– Entre 1 e 2 anos
Nessa fase as despedidas costumam ser os momentos mais tensos. Dessa maneira, como já conseguem entender o que você fala, é importante explicar que vai sair e quanto tempo vai demorar.
Evite sair sem que o seu filho perceba, pois isso pode gerar um estresse maior quando ele perceber que você está ausente.
Prefira sempre despedidas agradáveis e carinhosas.
– A partir dos 2 anos
No geral, as crianças começam a frequentar a escola e ficar longe dos pais. Dessa maneira aquele ambiente novo pode gerar um motivo e tanto para a ansiedade de separação.
Igualmente surge o sentimento de estar sozinho, sem saber quando os pais estarão de volta.
A dica aqui é conversar, explicar que você volta e contar como vai ser a rotina, e deixar a criança com o seu brinquedo favorito também pode ajudar.
As escolas costumam ter uma psicopedagoga que sempre ajuda nessa fase de transição e direciona os pais para lidarem da melhor maneira.
Se você achar que o seu filho sofre muito com a ansiedade de separação, converse com o pediatra dele, juntos vocês poderão encontrar o melhor caminho para todos.