É impossível negar a importância de aprender um segundo idioma atualmente. Com a globalização, o inglês passou a ser essencial. E desde os primeiros anos de vida é possível estimular o cérebro a desenvolver habilidades bilíngues.

Segundo um estudo publicado no The Journal of Neuroscience, que foi realizado por cientistas do King’s College de Londres e da Brown University em Rhode Island, entre dois e quatro anos de idade o cérebro está aberto para o aperfeiçoamento da linguagem, essa é a chamada: janela de formação no cérebro.

Novo idioma: qual a hora certa?

Aquela premissa de quanto mais cedo melhor, é verdadeira: crianças que são imersas em um ambiente bilíngue antes dos quatro anos, têm mais chances de se tornarem fluentes em ambas as línguas.

O que acontece é que nessa fase com a plasticidade cerebral, a capacidade de aprender é muito grande, e como ainda não existem vícios de linguagem a criança consegue falar qualquer língua de forma orgânica e natural.

Após os dez anos há um declínio na aprendizagem de outra língua, mas ainda existe certa facilidade.

Dois idiomas: não é confuso?

Quando crianças são educadas em ambientes bilíngues, elas tendem a trocar de idioma naturalmente e isso, algumas vezes, faz com que os pais acreditem que está confuso para elas. Mas na verdade, não está. Elas respondem, por exemplo, no idioma em que as perguntas foram elaboradas, já que entendem que são maneiras diferentes de se comunicar.

Durante os primeiros seis anos de vida a criança tem a capacidade de aprender dois idiomas como se fossem apenas um, por isso que a fluência nessa fase é importante para o pleno desenvolvimento.

Aprender brincando

Por se tratar de pequenos, o aprendizado deve vir de maneira natural, com suavidade e sem grandes pressões.

A participação dos pais também é importante: conversar, cantar músicas, ver desenhos e ler em outro idioma, vão tornar a fluência mais fácil e o processo natural.

Crianças são curiosas por natureza e aprender um novo idioma desde cedo ajuda a incentivar essa curiosidade: quanto mais o cérebro é exercitado, mais ele se desenvolve.