Educar uma criança não é uma tarefa muito fácil e exige bastante paciência. Mas, quando essa paciência acaba, será que gritar é a melhor solução?
Tão prejudicial quanto as palmadas, são os gritos.
Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgo e pelo Instituto de pesquisa da Universidade de Michigan mostrou que existe uma taxa maior de mau comportamento e sintomas de depressão em adolescentes entre 13 e 14 anos com pais que costumam gritar.
Então o ato de gritar, além de não ser lá muito eficiente, é prejudicial para a saúde de seus filhos.
Grito não!
Você pede uma, duas, três vezes, até que não aguenta mais e acaba por gritar com o seu filho. Certamente, a maioria dos pais já passou por essa situação pelo menos uma vez na vida.
Mas estudos recentes apontam que o grito não tem efeito pedagógico: a criança sente raiva com o volume de sua voz e não assimila o que você disse.
Mesmo que, naquele momento, a criança siga suas ordens, os efeitos em médio e longo prazo são bem ruins. Por exemplo: você gritou hoje para o seu filho arrumar o quarto, é bem provável que amanhã você tenha que gritar exatamente pelas mesmas coisas.
Sua explosão, seu nervosismo, não vai fazer com que o seu filho entenda a importância que tem o que você pediu a ele.
Conversar é o melhor caminho
Uma conversa em tom de voz calmo é muito mais eficiente do que gritar. Crianças tendem a ser mais receptivas com termos claros e apropriados para a idade delas, e de uma maneira não ameaçadora.
Mostre a importância de ouvir e ser ouvido para o seu filho: da mesma maneira que você o escuta, ele deve escutar você. Lembre-se que você é o primeiro e o maior exemplo para ele.
Repreender é necessário algumas vezes, mas tente controlar o seu estado de espírito: será que você grita pelo comportamento da criança ou por causa de seu estado de nervos?
Antes de uma explosão e de se render aos gritos como se não houvesse nenhuma alternativa, respire fundo, se acalme e pense no tipo de relação que quer ter com o seu filho. Isso vai te ajudar a seguir a melhor direção.