Como maneira de respeitar o espaço do outro e a individualidade de cada um, casais têm preferido dormir em camas separadas. Essa tendência, conhecida como “divórcio do sono”, tem ganhado vários adeptos, ou seja, um em cada quatro casais dormem em camas separadas atualmente.
Esse assunto pode soar estranho para alguns casais que não se veem longe um do outro. Mas com o crescente número de divórcios, alguns têm preferido adotar medidas que possam facilitar a convivência a dois.
“Divórcio do sono”: dormindo em camas separadas.
Por mais que pareça contraditório, escolher dormir em camas separadas não significa que o relacionamento está mal. Essa seria uma escolha voltada para garantir o conforto, visto que cada um tem hábitos e manias diferentes. Por exemplo, talvez o seu parceiro goste de ficar acordado até mais tarde, ou você goste de ler antes de dormir, ou algum dos dois ronque alto. Dessa maneira, ao decidirem dormir separados, com certeza isso não seria mais um problema.
De acordo com uma pesquisa inglesa feita sobre o assunto, “60% dos entrevistados preferem dormir sozinhos e 25% já dormem separados. O principal motivo que leva as pessoas a tomar essa decisão é o ronco do(a) parceiro(a)”.
– Diálogo
Para que essa decisão não seja vista como um problema, é importante ter uma conversa franca e com respeito sobre o assunto. Além de se ter a necessidade de ambos estarem de acordo, é preciso definir quem vai ficar com qual cama ou em qual quarto. Aqui não vale dormir no sofá. Como o objetivo é garantir conforto e sono de qualidade para ambos, é imprescindível que cada um tenha uma cama e um local adequado para o sono.
– Os impactos culturais
É instituído pela sociedade que para ser um casal tem que dormir juntos. Isso faz parte de nossa cultura. Dessa maneira, a decisão de dormirem separados é vista sempre como uma crise na relação. Portanto, é importante que estejam confortáveis com essa decisão, não se importarem com os comentários alheios e manterem um diálogo franco e constante.
– Roncos e chutes
Não dormir bem pode causar uma separação. Isso porque um estudo realizado concluiu que “em 29% dos casais, um parceiro acusa o outro de não deixá-lo dormir”. Provavelmente isso pode acontecer pelos roncos ou pontapés durante a noite, ou até mesmo pela disputa por edredom.
Portanto, é importante observar a realidade de cada casal e como os dois se sentem confortáveis com a situação. Uma avaliação das necessidades, das manias e dos gostos de cada um, pode ajudar a decidirem se preferem dormir juntos ou separados. O diálogo sempre vai contribuir com as decisões e a saúde da relação.