Novembro é o mês da “Conscientização sobre a Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil”. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) informa que, se descoberto precocemente, o câncer infantil tem 80% de chance de cura. Além disso, as crianças respondem diferente dos adultos no tratamento. E isso é muito importante para o processo de recuperação.

De acordo com o Ministério da Saúde “o câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças, que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do Sistema Nervoso Central e linfomas (sistema linfático)”.
Combate ao câncer infantojuvenil
Na faixa etária pediátrica, diferente dos adultos, ainda não existe um fator único responsável pelo aparecimento de cânceres, mas tem algumas condições que podem ser atribuídas como carcinogênicas, como:

- Fator genético: a criança pode nascer com a genética predisposta, não necessariamente hereditário.
- Exposição a fatores ambientais: agrotóxicos, radiação solar, alimentos embutidos, determinadas infecções virais, entre outros.
- Condições gestacionais da mãe: uso de drogas durante a gravidez, irradiações, infecções virais específicas, ingestão de alimentos embutidos, entre outros.
– Como detectar o câncer infantojuvenil

De acordo coma Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), “não existe um exame complementar único capaz de diagnosticar um câncer infantil, mas uma somatória entre história clínica detalhada do paciente, exame físico e alguns exames úteis para comprovarem o diagnóstico. Cada tipo de câncer requer uma abordagem própria, por exemplo, a leucemia, que é o tumor de medula óssea, necessita de um mielograma (aspirado da medula óssea) para confirmação. Já um tumor sólido (de rim, por exemplo), necessitará de exames de imagem (tomografia, ultrassonografia), para melhor diagnóstico e tratamento. Na verdade, o que faz a grande diferença é a criança, ou o adolescente, ser levada a um serviço de saúde especializado em oncologia pediátrica se houver surgimento de sintomatologia suspeita”.
Dessa maneira, não subestime sintomas que você considera sem importância, como febre, vômito, dores de cabeça. Doenças que vão e voltam são sinais de alerta. Portanto, procure um médico sempre que algo estiver errado. Lembrando que, se descoberto precocemente, o câncer infantil tem 80% de chances de cura.