As “palavrinhas mágicas” fazem parte do ensinamento dedicado à primeira infância, quando a criança começa a falar e já pode repeti-las. Mesmo que ela ainda não entenda, é muito importante que os pais incentivem o uso delas para que seja natural no decorrer dos anos.
As palavras mágicas são fundamentais para o desenvolvimento e interação social da criança. E elas são bem simples:
- Por favor
- Obrigado(a)
- Com licença
- Desculpe
- Bom dia/Boa tarde ou boa noite
- Tudo bem?
– Palavrinhas mágicas
A melhor forma de ensinar as crianças a usarem as palavrinhas mágicas é sendo o exemplo. Sempre falamos isso por aqui, mas é o que funciona. Você deve fazer uso constante dessas mesmas palavrinhas que ensina para o seu filho, seja com alguém próximo e até mesmo com a criança.
Dependendo da idade, você pode explicar o significado das palavras para o seu filho, mas, inicialmente, apenas incentive o uso delas mesmo que ele ainda não entenda.
– O que não fazer?
Durante o processo de ensinamento, não force o aprendizado. Ou seja, evite ações como:
- Forçar a criança a cumprimentar, mesmo que esteja com vergonha;
- Negociar com a criança para ela ser educada.
As palavrinhas mágicas, além de tudo, precisam ser sinceras. Então, quando estiver incentivando o uso, lembre-se de ser sutil. Mais uma vez: o que mais vale é o exemplo. Ele fala mais alto do que você exigir que a criança repita algo.
– Estimule
O estímulo pode acontecer no dia a dia, com os amiguinhos ou familiares. Sempre que acontecer algo, você explicar o motivo de usar a palavra mágica e pedir para que ele o faça. Por exemplo, se quiser brincar com o brinquedo do colega, peça por favor. Se machucou sem querer, se o outro está chorando, mostre a importância de se desculpar. E assim por diante. Aproveite as situações do cotidiano para estimular o uso das palavras mágicas.
Outra forma é incentivar de maneira divertida. Use músicas, desenhos e brincadeiras para reforçar o uso das palavras mágicas.
Tenha paciência com o seu filho no decorrer do processo. É normal que ele se esqueça ou que, talvez por vergonha, não queira falar. Continue tentando, sem forçar exageradamente, e sempre seja o exemplo nas situações corriqueiras.