Bullying se caracteriza por atos repetidos de violência física ou emocional e contribui para problemas futuros relacionados à ansiedade e à depressão. A preocupação em cima do tema sobre o sofrimento das crianças e jovens é gritante, mas e quando o seu filho é quem pratica o bullying? O que fazer?
É normal que a atenção esteja voltada para quem sofre o bullying, mas é importante se atentar para a criança que pratica o ato, repreendendo as ações e, dependendo do grau, procurando ajuda psicológica. Leia também o artigo sobre o que fazer quando o seu filho é quem sofre bullying.
Meu filho pratica bullying.
Você recebeu uma notificação da escola informando sobre a prática do bullying ou percebeu um comportamento diferente de seu filho. A partir disso, como você deve agir para garantir que ele não cometa mais essas agressões?
– Escola
Antes de mais nada você precisa contar com o apoio e suporte da escola que o seu filho estuda. O corpo docente, composto pelo professor, psicopedagogo e diretoria, vai saber conduzir a situação de maneira efetiva.
Portanto, esteja disposta a colaborar com a equipe escolar, para promover a mudança e aprendizado de seu filho.
– Diálogo
Você precisa cessar as agressões e isso começa com um diálogo. Primeiramente explique para a criança o impacto que ela causa na vida do outro. Faça com que ela tenha empatia em relação ao colega, usando o questionamento “e se fosse com você?”.
Da mesma forma é importante mostrar as consequências que a prática do bullying tem, como ser expulso do colégio, processo ou até mesmo prisão, dependendo do grau das agressões.
Além disso, reforce que você não tolera esse tipo de comportamento.
– Tratamento
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos define o bullying como um “comportamento agressivo e indesejado entre crianças em idade escolar, manifestado repetidamente e envolvendo real ou percebido desequilíbrio de poder”.
A princípio a criança que pratica bullying tem dentro de si a vontade de machucar o outro de alguma forma. O agressor deprecia o outro por diversos motivos, como:
– Cunho racial;
– Deficiência;
– Classe social;
– Religião;
– Etnia;
– Aspectos físicos;
– Gênero, entre outros.
Portanto, procure um acompanhamento psicológico, para entender a razão e saber como tratar e lidar com essa questão.
– Reveja suas atitudes
Existem estudos que correlacionam o ambiente familiar conturbado ou pais ausentes com a prática de bullying.
Além disso, sabemos que as crianças se inspiram nos passos dos pais. Portanto, se é comum que em sua casa e no meio familiar existem pessoas que praticam agressões e ofensas, isso com certeza pode contribuir para os passos de seu filho.
Em síntese, sabemos que o bullying é uma doença social e que precisa ser combatida. Esteja sempre atenta ao comportamento de seu filho, participe ativamente das reuniões escolares e saiba quem são os amigos dele. Além disso, também monitore as atividades da criança nas redes sociais.
Não tolere nenhum tipo de agressão que possa ser cometida contra o seu filho, mas também não permita que ele faça isso com outras crianças. O respeito é fundamental, sempre!
